MP assombra novos prefeitos
1sexta-feira, 11 de janeiro de 2013 by Anonymous Campo Belo
Pelo menos quatro prefeitos mineiros que acabaram de assumir os mandatos permanecem na corda bamba e podem ser afastados de seus cargos pela Justiça Eleitoral. Todos eles foram acionados judicialmente por supostas irregularidades cometidas durante o último período eleitoral.
A mais recente ação foi ajuizada em Barão de Cocais, na região Central do Estado. O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou denúncia contra o prefeito eleito, Armando Verdolin (PSDB). O tucano, que, na gestão anterior, ocupava o cargo de vice-prefeito, teria doado materiais de construção e cestas básicas, o que configuraria compra de votos.
A acusação que culminou na representação feita pelo MPE foi apresentada por um dos candidatos derrotados na disputa, Vinícius Elói (PMDB).
O Ministério Público também ingressou com uma representação na Justiça contra o prefeito vitorioso na disputa em Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas. Segundo a ação oferecida pela promotoria, Marco Túlio Lopes Miguel (PSDB) também teria cometido irregularidades ao tentar vencer a eleição comprando votos de eleitores. A ação, proposta ainda em outubro, já está em tramitação, e as partes envolvidas no processo já foram citadas para que apresentem defesa.
Inconformados, candidatos que foram derrotados em outubro também procuraram a Justiça questionando fatos, ocorridos durante o pleito, que consideraram suspeitos.
Em Teixeiras, na Zona da Mata, o eleito, Francisco Márcio da Silva (PSB), também é acusado de oferecer vantagens a eleitores em troca de votos. A ação, movida pela coligação adversária, encabeçada pelo candidato derrotado Teodorico Saraiva (PR), acusa o socialista de ter distribuído bebida alcoólica à população.
Na mesma região, outra representação deve ser analisada nos próximos dias pela Justiça. Em Pedra do Anta, a vencedora Sueli Sampaio (PTB) é suspeita de ter cometido abuso de poder político e econômico. Segundo a denúncia de uma chapa rival, a prefeitura teria utilizado servidores para fazer campanha para a petebista, candidata da situação, durante o expediente.
Resposta. Por meio de sua assessoria de comunicação, o prefeito de Barão de Cocais informou que as denúncias são inverídicas e têm, por objetivo, "desestabilizar o seu governo". Ele prometeu apresentar à Justiça, na segunda-feira, sua defesa.
Já em Teixeiras, um funcionário do gabinete do prefeito informou que ele estava em reunião e não poderia atender à reportagem.
HISTÓRICO
Rigor do Judiciário está maior
Segundo o advogado especialista em direito eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas, Wederson Advíncula Siqueira, a Justiça Eleitoral tem sido cada vez mais rigorosa no julgamento dos casos de crimes cometidos por candidatos durante o período eleitoral.
"Normalmente, os juízes respeitam o prazo de 120 dias para julgar todas as ações referentes a essas possíveis irregularidades. Essas ações são o último momento para se questionar qualquer fato ocorrido durante o pleito", explica.
A maioria das ações, de acordo com o especialista, diz respeito a casos de abuso de poder político devido à utilização da máquina para benefício de determinada candidatura, captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos, e arrecadação irregular de recursos para financiamento de campanhas.
Siqueira ressalta que Minas foi o segundo Estado que mais cassou prefeitos durante o último mandato (2009-2012). "Neste ano, pelo andar da carruagem, a gente deve ampliar essas cassações ainda mais".
Os processos que envolvem os prefeitos de Barão de Cocais, Campo Belo, Teixeiras e Pedra do Anta ainda estão em fase de análise, ou seja, tramitam em primeira instância. (IL)
Fonte OTEMPO
EM CAMPO BELO
Aqui em Campo Belo são vários processos contra o Prefeito Eleito Sr. Túlio Miguel, o principal é o que o MPE instaurou após exaustivas investigações do Sr. Promotor que, segundo se comenta, até apreendeu uma agenda da secretária da Prefeitura onde está anotado várias doações de consultas, exames médicos e cirurgias a muitas pessoas, inclusive em nomes de vereadores eleitos, e nesse processo ele pede também a cassação de 7 vereadores. Também o MPE entrou com outro processo, que segundo se comenta, foram repassados somas em dinheiro aos mototaxistas da cidade. E tem também um processo de aluguel de um ônibus que estava alocado pela Prefeitura e foi usado pelo candidato Túlio Miguel, processo esse que perderam na primeira instancia sendo condenados apenas com multas(o prefeito, o candidato e o vice) pela utilização do referido ônibus no dia 07 de setembro e atualmente está com recurso para Belo Horizonte.
Onde está escrito Campo Belo, deveria estar também anotado quem escreveu, pois fica parecendo que foram voces, o que não é verdade, pois foi um comentário feito por mim para o jornal O Tempo.
ResponderExcluirDomingos Sávio